A Índia acaba de banir definitivamente os testes de produtos de cosmética em animais. O país aprovou a proibição no passado sábado, obrigando, agora, as empresas de cosmética a que todas as experiências sejam feitas com alternativas sem crueldade.
A Índia acaba de banir definitivamente os testes de produtos de cosmética em animais. O país aprovou a proibição no passado sábado, obrigando, agora, as empresas de cosmética a que todas as experiências sejam feitas com recurso a alternativas eficientes e livres de crueldade.
De acordo com o jornal Times of India, a decisão foi muito comemorada pelos grupos de proteção dos animais, que a consideram uma enorme vitória. A proibição foi especialmente bem acolhida por entidades como a People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), a Humane Society International (HSI) e a (PFA), que têm trabalhado neste sentido.
Com esta medida, a Índia tornou-se a primeira nação da Ásia meridional a banir os testes em animais, como resultado de uma ampla campanha promovida pela HSI India, denominada “Be Cruelty Free”.
“Esta é uma grande vitória para muitos animais que vão deixar de nascer para sofrer e é um momento de orgulho para a Índia, que assim se transforma no primeiro país da Ásia meridional a eliminar a crueldade na cosmética”, congratulou-se Alokparna Senguta, gestor da campanha.
“Agradecemos aos milhares de consumidores indianos, políticos e celebridades que ajudaram a que se alcançasse esta proibição histórica”, acrescentou Senguta, referindo-se à ampla plataforma de apoio que se juntou a esta causa.
A campanha recebeu o apoio de grandes líderes, como a presidente do congresso da Índia, Sonia Gandhi, que já tinha incentivado os ministérios da saúde e bem-estar familiar a ter em conta os anteriores pedidos da PETA India no sentido de banir os testes de cosméticos e dos seus ingredientes em animais.
Até ao momento, mais de 1.200 empresas de cosmética de todo o mundo baniram os testes em animais, privilegiando testes modernos, igualmente eficazes e sem crueldade. Porém, muitas companhias continuam a sujeitar os animais a experiências dolorosas e que, muitas vezes, têm resultados enganadores, devido às vastas diferenças físicas existentes em relação aos humanos.