Acaba de ser lançada uma nova incubadora de negócios cuja missão é a de incentivar o empreendedorismo, bem como potenciar a investigação e a inovação no setor da cortiça.
Acaba de ser lançada uma nova incubadora de negócios cuja missão é a de incentivar o empreendedorismo, bem como potenciar a investigação e a inovação no setor da cortiça. Trata-se de uma aposta da Corticeira Amorim, que quer, assim, fomentar a criação de novos produtos e negócios com cortiça.
A ideia é que os mesmos sejam orientados, fundamentalmente, para os mercados externos. Para isso, aos empreendedores será proporcionado o acesso, não apenas a financiamento, como também a competências de gestão, 'know-how' e redes de contactos em diferentes setores e países.
Pelo nome de Amorim Cork Ventures, a nova aposta apresenta-se vocacionada para dar apoiar a empresas startups, nomeadamente aquelas que surgem na sequência de trabalhos de investigação e inovação dentro do setor.
Ainda assim, de acordo com comunicado enviado ao Boas Notícias, a intervenção da Amorim Cork Ventures contempla também apoio a pequenas empresas já existentes, com produtos e conceitos inovadores em cortiça, com potencial de crescimento.
De qualquer das formas, este ano, será lançado um concurso que permitirá aos empreendedores apresentar as suas propostas de negócio. Aquelas que forem selecionadas vão poder ter acesso à incubadora da Amorim Cork Ventures, cuja localização será em Mozelos (Santa Maria da Feira).
Nesse espaço, os empreendedores vão poder encontrar instalações e condições técnicas ideias para, com o apoio das competências da Corticeira Amorim, desenvolverem protótipos e estruturarem um plano de negócios.
Entre os desafios lançados aos empreendedores interessados encontra-se a reinvenção e proposta de novas abordagens à cortiça, a sua conjugação com outros materiais, bem como, claro, a exploração do potencial da cortiça enquanto matéria-prima que reúne um conjunto de propriedades intrínsecas ímpares.
Nesta fase de arranque, está perspetivado o investimento de cerca de 1 milhão de euros, capaz de abranger toda a fase de incubação de novos negócios, com início previsto para último trimestre de 2014, bem como a operacionalização das primeiras startups, no início de 2015.
A nível nacional estão já desenvolvidos contatos para a constituição de parcerias em diferentes domínios de suporte aos novos negócios: desde instituições do sistema científico e tecnológico, aos centros de prototipagem, ao sistema financeiro, entre outros.
