por redação
O objetivo do setor corticeiro nacional neste ano é atingir mil milhões de euros em vendas para o exterior. Em 2016 aproximou-se dos 940 milhões de euros e chegou a conquistar todos os recordes.
Com um peso de 72% no total das exportações, a rolha mantém-se como produto “premium”. As indústrias corticeiras nacionais exportam 90% daquilo que produzem para 133 países.
João Rui Ferreira, presidente da Associação Portuguesa da Cortiça, diz que “este recorde é o resultado de mais uma etapa do processo iniciado pela cortiça já há alguns anos, no sentido de se afirmar não só no mundo do vinho, no qual quer continuar a provar que é o melhor vedante, como também através de uma busca incessante de novas aplicações”.
A contribuição de 7,5% do setor para o aumento das exportações portuguesas em 2016 foi realçada pela Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR). Aos olhos de João Ferreira, o sucesso é visto como resultado de “esforço na renovação de processos e produtos, do investimento em inovação e da política de comunicação internacional consciente e sustentável ao longo dos últimos 15 anos”.
A França lidera o “top cinco” do mercado de exportação da cortiça nacional, seguindo-se os Estados Unidos, Espanha, Itália e Alemanha.
Para concluir, o presidente da APCOR revela que “para o presente ano, o objetivo é chegar aos mil milhões de euros de exportações e vamos continuar atentos àqueles que consideramos os três grandes pilares da nossa cadeia de valor, com uma aposta clara no mercado, na evolução da indústria e na proximidade com a produção, para que possamos ter mais e melhor cortiça em Portugal”.