A exposição “Corpo – Estado, medicina e sociedade no tempo da I República” fala da consolidação do poder e do prestígio dos médicos, dando conta das relações entre este saber e os diversos grupos sociais e expor os objetivos e dificuldades sentidas pela saúde pública.
Uma mostra que nos permite perceber a evolução da taxa de mortalidade infantil em Portugal [que registou uma redução de mais de 80 por cento desde o inicio do século XX], o aumento da esperança média de vida [dos 55 anos, na década de cinquenta, para perto dos 75 anos nos dias de hoje] e o combate a diversas doenças e epidemias como a tuberculose, o tifo e a sífilis.
É a história de um saber e de um poder que não recusou a sua vocação social. “O Corpo” não pretende ser apenas uma exposição exclusivamente documental e ilustrativa. A mostra de objectos, documentos e fotografias visa, também, interpretar as relações do médico com o corpo individual e social.