Sessenta anos depois famílias de sul-coreanos reencontraram parentes que não viam desde a Guerra da Coreia. Cerca de 100 sul-coreanos atravessaram, esta quinta-feira, a mais vigiada fronteira do mundo para se reunirem com as famílias que vivem na Cor
Sessenta anos depois famílias de sul-coreanos reencontraram parentes que não viam desde a Guerra da Coreia. Cerca de 100 sul-coreanos atravessaram, esta quinta-feira, a mais vigiada fronteira do mundo para se reunirem com as famílias que vivem na Coreia do Norte e que o conflito militar de 1953 separou.
Centenas de idosos viajaram até ao resort Diamond Mountain, na Coreia do Norte, para uma reunião que dura até ao próximo sábado. Entre abraços emocionados, voltaram a encontrar pais e filhos, irmãos e irmãs, esposas e outros parentes.
“O meu irmão mais novo, Ha-choon, ainda não tinha começado a escola quando o vi pela última vez. Agora, é um homem velho como eu”, revela à agência Reuters, Jang Choon, de 81 anos, um dos muitos idosos que participaram nas reuniões.
As reuniões foram organizadas depois da Coreia do Norte ter decidido melhorar as relações com a Coreia do Sul. Um segundo grupo de cerca de 360 sul-coreanos planeia viajar para a Coreia do Norte onde se deve encontrar com 88 idosos.
Em 2000, a Coreia do Sul criou um sistema de sorteio informatizado de sul-coreanos que queiram participar nas reuniões. Desde então, cerca de 128.000 pessoas, a maioria na faixa dos 70 anos, já participaram.
Estas reuniões costumavam ser realizadas todos os anos, mas já não aconteciam desde 2010 depois do Sul acusar o Norte de atacar um dos seus navios de guerra.