Como resposta à indignação da comunidade internacional, o governo da Coreia do Sul anunciou que as negociações foram concluídas de uma forma que garantiu o abandono efetivo do projeto de caça às baleias nas águas costeiras.
Ainda que a atividade se fosse desenvolver como apoio a investigações científicas, a carne das baleias seria, posteriormente, autorizada a ser consumida, pelo que o governo sublinhou que este é “um assunto delicado tanto no próprio país como no estrangeiro.
No início deste mês a Coreia do Sul anunciou os seus planos de retoma de caça às baleias numa reunião da International Whaling Commission, realizada no Panamá. No entanto, o comunicado não foi bem aceite pela comunidade internacional, particularmente pelos ambientalistas, que desencadearam uma onda de críticas.
Perante os acontecimentos, o Ministro da Alimentação, Agricultura, Florestas e Pesca daquele país salientou, na passada semana, que o plano de retoma da caça deveria ser abandonado. No culminar das negociações, foi precisamente essa a decisão tomada, sendo que aquela nação abandonou, desta forma, uma longa tradição de caça de baleias.
Com a recente renúncia da Coreia do Sul à atividade, restam, atualmente, três países nos quais a caça à baleia é ainda praticada: no Japão, por razões científicas, e na Noruega e na Islândia que, embora proibidas, continuam a fazê-lo.