Sem ter cumprido ainda um ano de vida, Scarlett Ungurs teve já de enfrentar difíceis desafios. Aos 6 meses foi-lhe diagnosticada uma cardiomiopatia dilatada, doença causada por um vírus que altera a estrutura e diminui a função do coração.
A menina foi ligada às máquinas com mais de 200 batimentos por minuto e colocada no topo da lista de transplantes do Reino Unido. Dias depois acabou por sofrer uma paragem cardíaca, o que obrigou a que fosse submetida a uma cirurgia de sete horas com o propósito de a ligar a um “coração artificial”, que ajudava o lado direito do seu a bombear o sangue pelo organismo.
Porém, inesperadamente, o coração de Scarlett começou a curar-se por si próprio. Os médicos do Freeman Hospital realizaram testes de esforço à menina e constataram melhorias significativas, que afastaram a dependência do suporte de vida e marcaram uma recuperação que todos consideram milagrosa.
Agora, já está em casa e desloca-se semanalmente ao hospital para que o seu coração seja testado. Em declarações ao Daily Mail, Darren e Ashleigh Leybourne, pais da menina, contaram que esperavam o pior e definiram Scarlett como uma guerreira.
“Ela é incrível. Com uma vida tão curta já passou por tanto e nunca parou de lutar”, afirmaram, orgulhosos. No entanto, Darren e Ashleigh estão conscientes de que Scarlett ainda tem “um longo caminho pela frente”.
De acordo com os médicos, este tipo de situação é raríssima, havendo registo de apenas mais 20 crianças em todo o mundo que passaram por uma recuperação semelhante.