Michael Crowe, de 23 anos, deu entrada num hospital do Nebraska, nos EUA, com uma inflamação severa do músculo cardíaco. Enquanto esperava por um transplante, algo surpreendente aconteceu: o coração regenerou-se por si próprio.
Michael Crowe, de 23 anos, deu entrada num hospital do Nebraska, nos EUA, com uma miocardite severa – uma inflamação do músculo cardíaco que diminuiu drasticamente a eficiência do seu coração e que começava a fazer falhar outros órgãos. Enquanto esperava por um transplante, o organismo do jovem surpreendeu, no entanto, a família e a equipa médica: o coração de Crowe regenerou-se a si próprio e, quando nada o fazia esperar, voltou a funcionar normalmente.
A jornada do norte-americano no Nebraska Medical Center não foi fácil: quando um coração finalmente apareceu, uma infeção sanguínea impossibilitou o transplante. Crowe necessitou, portanto, de continuar ligado a uma máquina que assegurava as suas funções cardíacas e pulmonares, filtrando o sangue – uma solução apenas viável a curto prazo.
Cerca de uma hora depois de a infeção
lhe ter sido diagnosticada, conta o jornal local World Herald, uma das especialistas do centro médico apercebeu-se de algo estranho: a pressão sanguínea do jovem tinha subido, algo impossível dado que a máquina deveria mantê-la constante. Uma ecografia trouxe então, uma boa notícia: o lado esquerdo do coração tinha voltado a funcionar.
Confiando na recuperação total do órgão, os médicos decidiram retirá-lo da lista de transplantes, uma vez que Crowe continuava ainda a combater uma infeção, o que tornava o procedimento especialmente perigoso. A equipa médica ligou-o, nesse momento, a uma nova máquina, destinada a “ativar” apenas o lado direito do coração, que ainda não funcionava, e quatro dias depois o seu funcionamento voltou, integralmente, ao normal.
“Trata-se de um verdadeiro milagre médico”, considerou Margie Crowe, mãe do jovem. “Excelentes cuidados médicos e o poder da oração” terão sido, segundo a progenitora, as justificações da recuperação do filho que, entretanto, já regressou a casa.
A mesma crença é partilhada por Eugenia Raichlin, cardiologista que acompanhou a recuperação de Crowe, que revelou que os exames efetuados ao seu coração não mostraram quaisquer danos permanentes ou cicatrizes. “Acreditamos que é um milagre”, confessou a especialista.