Segundo um estudo de mercado realizado em junho pela AEP, junto de 1.000 produtores nacionais que aderiram à iniciativa, a logomarca “Compro o que é Nosso” tem tido um efeito positivo nas vendas de produtos e serviços, desde o seu lançamento em 2006. Nem todos os produtores conseguiram quantificar o impacto da campanha nas vendas, mas 21 por cento dos inquiridos indicam que, em média, terá havido um aumento na ordem dos 7 por cento.
Também em junho deste ano, o programa deu um novo passo em frente, ao assinar um protocolo com distribuidores nacionais, no sentido de sensibilizar cada vez mais a grande distribuição para “privilegiar a compra de produtos [portugueses] que geram valor acrescentado”, disse na altura o vice-presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida, à agência Lusa.
Em apenas cinco anos, a iniciativa “COMPRO o que é nosso” conseguiu reunir 765 empresas que representam 2.500 marcas e um volume de negócios agregado que ultrapassa os 14 mil milhões de euros.
E os números continuam a aumentar: só em junho de 2011 houve um acréscimo de adesão de 80 por cento comparativamente ao mesmo período do ano anterior. De acordo com informação da AEP, o setor da alimentação continua a liderar o número de aderentes com 33 por cento do total.
Para incentivar as empresas do sector agro-alimentar a aderirem a este projeto têm sido organizados, anualmente, concursos que atribuem apoios financeiros às empresas aderentes. No último concurso, cujas candidaturas terminaram em junho, foi atribuído um apoio global de cem mil euros, um valor que será pago até 31 de agosto.
Para aderir a esta campanha – lançada em 2006 e relançada em 2008 com o slogan “Portugal, A minha Primeira Escolha” – é necessário cumprir vários objetivos, como por exemplo não ter dívidas ao Fisco nem à Segurança Social, e ter uma marca própria registada em Portugal.