Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral do COP, Manuel Marques da Silva, revelou que o acervo do museu conta com inúmeras doações, inclusive por parte de familiares de atletas. Até agora, o conjunto de peças mais “significativo e volumoso” foi cedido pelo neto de um praticante de tiro: “É uma coleção de armas antigas, não sei se em Portugal haverá outra. É um espólio valiosíssimo”.
O espaço será instalado junto à sede do COP, na Travessa da Memória, na Ajuda. Os seus três mil metros quadrados de área abarcam não só a zona de exposições – em que a interatividade será uma das mais-valias -, mas também uma sala para congressos e eventos culturais.
Segundo Marques da Silva, o objetivo é arrancar com as obras no segundo semestre deste ano e tentar ter o equipamento concluído até finais de 2012.
O projeto de volumetria e dos espaços “já tem aprovação camarária” e a concessão de um terreno necessário foi recentemente viabilizado pelo município, faltando agora o projeto de execução e a obtenção de financiamento de patrocinadores privados, com os quais há já conversações.
A construção do museu é uma ideia com mais de uma década – em 1997, quando o COP propôs à câmara a edificação da sede, já pretendia criá-lo.