“É muito gratificante ver o meu trabalho e o do Grupo Lobo, que tem 25 anos de existência, ser reconhecido por este prémio, que nos vai abrir novas perspetivas na proteção do lobo ibérico”, afirmou ao Expresso Francisco Fonseca, um dos responsáveis e investigador do Centro de Biologia Animal da Faculdade de Ciências.
O investigador acrescentou que “os projetos já desenvolvidos permitiram estancar a regressão da espécie em Portugal”.
O Grupo Lobo passa pela implementação de medidas práticas de conservação da espécie como é o caso da atribuição de cães de gado a pastores e a construção de vedações eléctricas. A investigação, monitorização das populações e das ameaças à espécie também são passo importante. Finalmente apostam ainda na educação ambiental em escolas.
O júri do Prémio BES Biodiversidade contemplou ainda com Menções Honrosas os projetos “Modelo de Avaliação dos Serviços de Ecossistema em Portugal”, do Centro de Biologia Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; “Florestas Marinhas de Algas Gigantes”, do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve (CCMAR) e o “Programa de Monitorização das Aves”, da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).