As férias que todos querem – dentro de um budget, claro!
Metade dos portugueses inquiridos admite procurar inspiração para as férias junto da família e amigos, dando mais importância às suas recomendações do que a qualquer outra fonte sendo que, entre os 36 e os 55 anos, também 50% procuram novas ideias para viagens em websites. Desde novas aventuras em cidades históricas a um merecido descanso ao sol numa ilha paradisíaca, as opções são inúmeras.
Em 2017, 64% dos portugueses ansiava por férias na praia e, em 2018, esta tendência aumenta para 67%. Cerca de 31% optam por escapadelas em cidades e 20% admitem preferir passar o tempo livre no próprio país, ainda que em zonas balneares.
Quanto ao orçamento disponível, 28% do total dos inquiridos portugueses espera gastar entre 501€ e 1000€ nas férias, mas existem exceções: entre os 18 aos 22 anos o orçamento máximo disponível é de 500€, enquanto dos 36 aos 55 anos vai até aos 2000€. A mesma tendência pode ser vista no que diz respeito às escolhas do voo, uma vez que 27% dos inquiridos entre os 18 e os 22 anos optam por voos que tenham já a bagagem incluída no preço final, enquanto os portugueses entre os 36 e os 55 anos (36%) têm preferência pela possibilidade de escolha da hora do voo, mesmo que tal possa inflacionar o preço.
Também no que diz respeito à estadia existem as suas diferenças: embora 48% do total dos inquiridos prefira ficar num hotel, 38% dos portugueses dos 18 aos 22 anos prefere alojar-se numa casa alugada, 10% dos portugueses entre os 23 e os 35 anos e 13% entre os 36 e os 55 anos preferem ficar em casas de amigos ou família, e existe ainda uma pequena percentagem (5%) de aventureiros entre os 56 e 65 anos que opta por acampar.
As preferências dos portugueses têm mudado ao longo dos tempos?
Ao longo dos últimos 3 anos, Ponta Delgada, nos Açores, tem-se mantido no topo dos destinos preferidos pelos portugueses para passarem as férias, sendo que em 2018 foi alcançada por outro destino português: a Madeira. Londres, que até agora estava no segundo lugar de preferências, sofreu uma drástica descida para o 5º lugar em 2018, contrariamente a Roma, que subiu do 8º lugar em 2017 para o 6º lugar no presente ano.
Os portugueses têm optado por maioritariamente países europeus e mais próximos, como Espanha e França, sendo que os Estados Unidos e a Tailândia, em 5º e 9º lugar respetivamente na lista de preferências em 2017, se destacam como os destinos mais longínquos.
Quanto às preferências para este ano, as notícias são boas: os portugueses podem conseguir um voo de ida e volta para Ponta Delgada em média por 126€, e para a Madeira por 131€. Barcelona, em Espanha, mostra-se com o destino mais acessível, com um preço médio de viagem de 96€. No que diz respeito à estadia, o destino mais caro é Nova Iorque, com uma média de 211€ por noite num hotel de 3 ou 4 estrelas, e o mais barato é, de novo, Ponta Delgada com uma média de 100€ por noite.
As diferenças entre “o” viajante e “a” viajante
Quando avaliadas as respostas dos viajantes, chegamos à conclusão que os viajantes masculinos e femininos têm também algumas diferenças entre si, nomeadamente acerca de quanto optam por gastar, quais as suas prioridades de alojamento e com que intuito marcam as suas viagens.
O viajante português masculino gasta, em média, mais dinheiro do que a viajante feminina: enquanto 28% das mulheres espera gastar entre 501€ a 1000€ nas férias enquanto 30% dos homens pondera gastar até 2000€.
Mas os gastos, por si só, não são o único fator na seleção da estadia: para as viajantes femininas a escolha do hotel recai na sua localização (64%) e no conforto que oferece (55%), enquanto para 49% dos viajantes masculinos o conforto e relação preço-qualidade são o mais importante.
Enquanto 26% das mulheres se inspira nos próximos destinos em agências de viagens e 30% evita ir às compras ou ir sair para conseguir poupar para tornar real a nova experiência desejada, 16% dos homens optam por viajar para sítios relacionados com os seus hobbies, sendo que 13% admite já ter escolhido o destino com o propósito de aprender um novo desporto como, por exemplo, mergulho (24%).