A PSP já identificou o condutor da carrinha que, há três semanas, arrastou um cão acorrentado ao para-choques do carro em Vila Real e o abandonou no parque de estacionamento de uma superfície comercial. Sparky está a recuperar bem.
A PSP já identificou o condutor da carrinha que, há três semanas, arrastou um cão acorrentado ao para-choques do carro em Vila Real e o abandonou no parque de estacionamento de uma superfície comercial. Sparky, cuja história comoveu milhares de pessoas por todo o país, está a recuperar bem e já tem uma casa nova.
De acordo com o Jornal de Notícias, no momento da fuga, duas estudantes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) anotaram a matrícula do automóvel e forneceram-na à PSP.
O jornal, que ouviu o comissário Soares, do comando da PSP de Vila Real, escreve que esses dados foram entretanto fornecidos ao veterinário municipal, ao tribunal e à Sociedade Protetora dos Animais. “Depois de identificado o veículo, a investigação seguiu no sentido de identificar o condutor e de produzir prova para o incriminar”, esclareceu.
“À luz da nossa Lei, um animal é uma coisa e, como tal, o máximo que pode acontecer ao condutor é uma coima”, explicou o comissário, esclarecendo que esta “deverá rondar os 500 euros”. Embora a legislação estabeleça que a multa pode ir até aos 3640 euros, “por norma, o Estado aplica o valor mínimo”.
Entretanto, Sparky, como foi batizado por Ana Beatriz Loureiro, a enfermeira que o salvou, já saiu do Hospital Veterinário da UTAD e está agora em casa da sua salvadora que angariou dinheiro suficiente para pagar as despesas hospitalares do animal depois de ter criado uma página no Facebook para donativos que já conta com mais de 57 mil utilizadores.
Ana Beatriz tem partilhado fotografias de Sparky na rede social que testemunham a franca recuperação do cão, cujos novos desafios são agora adaptar-se à nova casa e dar os primeiros passeios pelo parque.
A enfermeira lançou também uma petição na Internet para solicitar à Presidente da Assembleia da República que implemente uma Nova Lei de Proteção dos Animais para que os seus direitos sejam salvaguardados “de forma adequada e eficaz”.