São 736 postos de trabalho inseridos na categoria de assistente de áreas hospitalares e saúde pública que só estão disponíveis até à próxima terça-feira, data em que termina o prazo do concurso.
São 736 postos de trabalho inseridos na categoria de assistente de áreas hospitalares e saúde pública que só estão disponíveis até à próxima terça-feira, data em que termina o prazo do concurso.
Publicado num suplemento do Diário da República, o anúncio destina-se a pessoal médico para a categoria de assistente, das áreas hospitalar e de saúde pública dos estabelecimentos de saúde integrados no Serviço Nacional de Saúde.
O concurso só está aberto durante cinco dias úteis. De acordo com o texto publicado, isto “fundamenta-se na urgente contratação, como assistentes, dos médicos que sejam detentores do correspondente grau de especialista e preencham os requisitos subjetivos para se apresentarem a concurso, permitindo, assim, com a maior brevidade possível, colmatar as necessidades mais prioritárias dos serviços e estabelecimentos”.
Segundo um levantamento do Ministério da Saúde divulgado na semana passada, estão em falta nos hospitais públicos do país 736 especialistas. Destacam-se os de medicina interna, os anestesiologistas e os psiquiatras, relativamente aos quais a tutela identificou, respetivamente, 129, 57 e 46 vagas a preencher urgentemente.
De acordo com esse mesmo levantamento, é no Centro Hospitalar do Algarve que mais se verifica falta de especialistas: um total de 51, para praticamente todas as especialidades. A outra instituição hospitalar com mais carência de médicos é o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde foram identificadas 37 vagas, para 28 especialidades, a preencher urgentemente.
Seguem-se o Centro Hospitalar de Leiria e o Hospital Espírito Santo de Évora, ambos com 31 vagas por preencher. Os centros hospitalares de Vila Nova de Gaia/Espinho e de Entre Douro e Vouga necessitam de 26 e 25 especialistas, respetivamente.
No Instituto Português de Oncologia foram contabilizados 26 especialistas em falta, a serem distribuídos por Lisboa, Porto e Coimbra.
A publicação deste levantamento deverá ocorrer duas vezes por ano, em janeiro e em julho, nas épocas de avaliação final (normal e especial) do internato médico.
Notícia sugerida por Maria Pandina