Um estudo da Universidade de Yale (EUA) vem relevar que as pessoas com uma atitude demasiado positiva revelam dificuldades ao nível da empatia – capacidade de nos relacionarmos e de compreendermos as emoções dos outros – uma competência fundamental no nosso desempenho social.
Hillary e a sua equipa contaram com 121 adultos (homens e mulheres) na investigação que foram divididos entre aqueles que se consideram pessoas positivas e os que se consideram menos positivos. Os investigadores questionaram também os participantes sobre o seu nível de empatia e foram os participantes ‘mais felizes’ que se consideraram mais empáticos.
Os autores dos vídeos também classificaram as suas próprias emoções, que depois foram comparadas com as classificações dos espetadores. Depois de analisados os dados, a equipa verificou que os participantes que se apresentavam como pessoas ‘positivas’ tiveram mais dificuldade em decifrar o que sentiam os autores dos testemunhos.
Teorias pouco objetivas
A autora do estudo considera, assim, infundadas as teorias que associam um comportamento positivo a uma maior competência ao nível das relações sociais e dos afetos.
Na maior parte dos estudos feitos na área da psicologia, este tipo de competências são muitas vezes avaliadas com base em inquéritos pessoais que, salienta Hillary, podem dar origem a resultados pouco objetivos e afastados da realidade.
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