Fitness & Bem-estar

Como evitar e tratar a queda de cabelo

Fazer diagnósticos precisos e precoces é a melhor maneira de prevenir e tratar problemas de queda de cabelo, tanto nos homens como nas mulheres. Numa altura em que o suplemento Viviscal promove o Mês da Queda do Cabelo, tendo divulgado o resulta
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Fazer diagnósticos precisos e precoces é a melhor maneira de prevenir e tratar problemas de queda de cabelo, tanto nos homens como nas mulheres. Numa altura em que o suplemento Viviscal promove o Mês da Queda do Cabelo, tendo divulgado o resultado de um estudo sobre esta patologia, o Boas Notícias deixa aqui uma entrevista ao dermatologista Paulo Ferreira com conselhos para evitar ou tratar este problema que afecta 1 em cada 2 mulheres, nalguma altura da sua vida.

A queda de cabelo tem causas diferentes no homem e na mulher?
Poderemos considerar que 60% das causas da queda do cabelo estão relacionadas com motivos genéticos (alopécia androgenética), situação mais comum no sexo masculino, onde valorizamos a hereditariedade, a idade e a ação de hormonas “masculinizantes”, os androgénios. No caso feminino, a alopécia androgenética pode ocorrer na pré-menopausa (obrigando-nos a considerar e tratar, eventualmente, patologia ovárica ou supra-renal) ou acontecer depois da menopausa, em que se aproxima mais do padrão masculino.

Além do fator genético, quais são as outras causas?
Outras causas podem provocar a queda de cabelo, fazendo com que um número importante de cabelos entre simultâneamente em fase de repouso (telogénese). As principais causas desta situação (conhecida como eflúvio telogénico) são as dietas carenciadas, com redução da ingestão de vitaminas e oligoelementos essenciais (vitaminas, ferro, zinco, entre outros), estados febris e doenças gerais graves e debilitantes, após o parto e intervenções cirúrgicas, nas vacinações e devido à ingestão de alguns fármacos.

O estudo Viviscal indica que as mulheres encaram a queda do cabelo de uma forma mais negativa do que os homens. Porquê?
A queda de cabelo tem maior impacto na mulher, sem dúvida. Vários estudos têm confirmado que as mulheres com enfraquecimento e queda de cabelo  afirmam ter uma imagem negativa de si próprias, sentir-se menos atraentes e menor conforto em situações sociais e mesmo profissionais. Muitas acabam por entrar em fases de tristeza e mesmo depressão. Fatores de ordem genética e cultural parecem “proteger”os homens do impacto deste fenómeno: muitos nasceram e cresceram vendo familiares, amigos e figuras públicas com alopécia androgenética (queda de cabelo genética), mostrando apenas interesse ou curiosidade sobre soluções possíveis.

E como se pode combater/diminuir este problema?
A melhor maneira de prevenir é, na minha perspectiva, informar sempre mais e melhor. Alertar para o facto de uma alimentação deficiente ou no caso de dietas hipocalóricas condicionarem maior risco de enfraquecimento e queda de cabelo. Também é necessário prevenir causas gerais, nomeadamente através de consulta de cabelo, uma vez por ano, onde são feitas análises de rotina (excluir  ou detectar o mais precocemente possível anemia, doenças da tiroide, patologia grave do foro hepático ou renal, desequilíbrios hormonais, entre outras).

Qual o principal conselho para quem está a sofrer com este problema? 
Antes de tratar, é necessário diagnóstico preciso, se possível, e o mais precocemente possível. A atitude terapêutica inclui a administração de suplementos por via tópica e sistémica. Estes fortalecem e estimulam o crescimento do cabelo, tornando-o mais forte, resistente e saudável.

É também importante conhecer o tipo de cabelo de cada doente, pois isso irá determinar aconselhamento relativamente à duração e frequência das lavagens, bem como aos cuidados a ter nos procedimentos “cosméticos”. E não devemos esquecer a dermite seborreica, patologia muito frequente, que favorece sobremaneira o eflúvio telogénico.

Os tratamentos com anti-androgénios, vasodilatadores tópicos e mesmo correção cirúrgica devem ser reservados para cada tipo específico de alopécia, devendo ser ponderados caso a caso.

Clique AQUI para aceder ao estudo Viviscal sobre a Queda do Cabelo.

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