A Terra volta a passar, nos dias 21 e 22 deste mês, pelo rasto do cometa Halley. Os astrónomos alertam que a chuva de estrelas não será impressionante mas, mesmo assim, será possível ver uma média de 25 meteoros por hora.
A Terra volta a passar, nos dias 21 e 22 deste mês, pelo rasto do cometa Halley. Os astrónomos alertam que a chuva de estrelas não será impressionante mas, mesmo assim, será possível ver uma média de 25 meteoros por hora.
Enquanto dá o seu passeio em torno do 'astro-rei', o Halley vai soltando pequenos detritos (meteoroides) de rocha e gelo, devido à intensidade do calor da atmosfera. Estas partículas vão marcando de brilho o caminho do cometa.
Embora neste momento se encontre muito afastado do nosso planeta, a Terra passa duas vezes por ano, em Maio e em Outubro, pelo seu rasto, o que dá direito a observar uma chuva de estrelas cadentes. Desta vez, numa chuva batizada de Oriónidas, o encontro com as partículas Halley está marcado para os dias 21 e 22 de Outubro.
Os detritos de Halley (e de outros cometas) não representam qualquer perigo para o nosso planeta: são muito pequenos e desintegram-se (criando as famosas estrelas cadentes) quando entram na nossa atmosfera, a cerca de 60 quilómetros do solo.
Espera-se que, com a passagem na poeira de Halley, seja possível observar cerca de 25 meteoros por hora no céu noturno – especialmente se não houver nuvens e se a luz da cidade não ofuscar as estrelas.
O cometa Halley foi o primeiro a ser identificado como um cometa periódico, ou seja, um cometa com uma órbita fixa: que neste caso é feita em torno do sol num período de cerca de 76 anos. Embora a Terra passe duas vezes por ano no seu rasto, o cometa só se vai aproximar novamente do nosso planeta em 2061, altura em que será possível observar o cometa em todo o seu esplendor.
Em termos astronómicos, Outubro é também um mês emocionante por causa da passagem de um outro cometa junto ao planeta vermelho. Dia 19 de Outubro, o Cometa 2013A1 vai passar apenas a 120 mil quilómetros de Marte. Os especialistas vão estar de olhos postos no fenómeno e as sondas espaciais no local prometem acompanhar de perto o encontro, com fotografias e vídeos.