O consumo de nozes ou de óleo de nozes pode travar o crescimento do cancro da próstata, revela um estudo da Universidade da Califórnia, EUA, publicado na passada quinta-feira na revista científica Journal of Medicinal Food.
O consumo de nozes ou de óleo de nozes pode travar o crescimento do cancro da próstata, revela um estudo da Universidade da Califórnia, EUA, publicado na passada quinta-feira na revista científica Journal of Medicinal Food.
Comer nozes reduz os níveis da hormona IGF-1, relacionada com o aparecimento do cancro da próstata e da mama, para além de reduzir o colesterol e de aumentar a sensibilidade à insulina.
O estudo da universidade norte-americana utilizou ratos de laboratório, nos quais se registou uma redução do tamanho da próstata devido ao consumo de uma mistura de gorduras à base de nozes inteiras, óleo de nozes e gordura de noz ao longo de 18 semanas.
Para além de se ter reduzido significativamente o tamanho dos tumores das próstatas, houve também uma diminuição dos níveis de colesterol.
“Os efeitos da energia da hormona IGF-1 fazem com que o cancro não consiga crescer à velocidade normal”, explicou Paul Davis, autor do estudo e investigador da UC. “Para além disto, a redução do colesterol faz com que as células cancerígenas não se consigam alimentar, o que as impede de crescer”, explicou.
A pesquisa mostrou também que houve um aumento da proteína adiponectina e do supressor de tumoral PSP94, que faz com que os tumores não cresçam, essencial para a redução do risco de desenvolvimento de cancro na próstata.
Os testes feitos em ratos de laboratório podem não ter o mesmo efeito em humanos, mas a equipa de investigadores aconselha a que se inclua nozes na dieta diária.
“Além de ser bom para o cancro, o consumo de nozes traz igualemente benefícios cardiovasculares comprovados”, segundo os investigadores, e deve ser feito com moderação, tendo em conta o elevado número de calorias.
Estudo recentes indicaram também que o consumo deste fruto seco pode aumentar a fertilidade masculina, tal como foi publicado pelo Boas Notícias.
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