Clovis Levi, diretor do curso, frisa que só no Teatrão – Oficina Municipal de Teatro trabalham 80% dos ex-alunos de Teatro e Educação da ESEC. “A peça que estreou ontem, “A Noite dos Reis”, conta com nove atores. Desses, seis são ex-alunos nossos”, conta em entrevista à RTP.
O facto de cada turma ter poucos alunos e de o curso ter sido concebido a pensar em várias saídas profissionais ajuda a explicar o sucesso de uma área tão concorrida.
“A arte é uma escolha difícil para qualquer jovem, é corajoso tomar essa decisão [de frequentar o curso de teatro], e a multiplicação de pólos que desenvolvem a arte é fundamental”, refere André Leme, professor convidado da ESEC.
“É fundamental que Coimbra tenha uma escola de teatro, assim como outras cidades, independentemente do número de habitantes e do consumo que lá há dessa arte. Quanto mais gente a fizer, mais consumo vai haver”, acrescenta o docente em declarações à RTP.
Os alunos de Teatro e Educação preparam já a apresentação da peça “O Diabo seja Cego, Surdo e Mudo”, que vão interpretar nos palcos do Teatrão, para assinalar o 10º aniversário do seu curso.