Em Coimbra, seis cafés querem usar o património doceiro daquela região para dinamizar a baixa da cidade. Nesse sentido foi apresentado, esta segunda-feira, um roteiro de doces que inclui iguarias como cavacas, arrufadas, crúzios, barrigas de freira,
Em Coimbra, seis cafés querem usar o património doceiro daquela região para dinamizar a baixa da cidade. Nesse sentido foi apresentado, esta segunda-feira, um roteiro de doces que inclui iguarias como cavacas, arrufadas, crúzios, barrigas de freira, manjares brancos, pastéis de Santa Clara.
O mesmo será promovido até ao final do mês de Março, com cada um destes seis doces a representar o património doceiro local e a ser atribuído a um dos também seis estabelecimentos envolvidos.
A ideia é que cada um fique responsável pela confeção de uma iguaria diferente, por forma a que os turistas percorram o centro histórico da cidade para provar o leque completo de doces típicos. Os doces, segundo a organização, apresentam preços “mais baixos do que o costume”, variando entre 1 e 1,10 euros.
Vítor Marques, proprietário de um dos estabelecimentos participantes, diz que o objetivo passa por “mostrar uma das riquezas” de Coimbra e que se prentende que a ação “inspire outros setores da baixa”.
A iniciativa foi apresentada esta segunda-feira ao final da tarde no café Santa Cruz, em Coimbra, com a pastelaria Briosa, o café A Brasileira, o café Nicola, a pastelaria Penta e o café Moinho Velho a juntarem-se à ação.
Carina Gomes, vereadora da Cultura da Câmara de Coimbra, considera que a iniciativa “ajuda a contribuir para a baixa e a trazer vida para esta zona da cidade”.
“É necessário reinventar a tradição”, refere, frisando a importância de “os seis estabelecimentos entenderem que atraem mais gente juntos do que de forma isolada”.