Os proprietários colocaram os dois imóveis do Bairro Sousa Pinto, Coimbra, à venda. Os prédios acolhem as repúblicas Rapó-Táxo e Fantasmas, desde 1969. Os estudantes estão a tentar angariar fundos através de 'crowdfunding' para comprarem as casas permitindo que continuem a servir as repúblicas.
“É uma corrida contra o tempo”, sublinhou Hugo Gageiro, repúblico na Rapó-Táxo em declarações à agência Lusa, considerando que a possível venda dos imóveis “é a venda da identidade” de espaços que “estiveram presentes na candidatura de Coimbra a Património Mundial”.
Entretanto, estão já a ser pensadas também outras formas de garantir fundos para a compra das casas. A Câmara de Coimbra e a Universidade terão também já sido abordadas.
“Já tentámos marcar reunião com a Câmara há quase dois meses, que tinha mostrado interesse nas repúblicas, mas ainda não nos respondeu”, disse Hugo Gageiro.
Mário Lança, da República dos Fantasmas, referiu que, para além do sistema de “crowdfunding”, os repúblicos daquela casa também estão a pensar “em algumas estratégias”, em parceria com “os antigos” alunos.
Uma das possibilidades é criar-se um “sistema de quotas”, para um pagamento faseado, sendo que a República dos Fantasmas já angariou 5.140 euros e a Rapó-Táxo já alcançou os 10.115 euros de fundos próprios.
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