A Câmara de Coimbra aprovou, esta segunda-feira, a criação da "Rede do Medicamento", um projeto destinado a prestar "apoio a indivíduos ou agregados familiares" em "situação de inesperada carência económica", resultante, em particular, do desemprego.
A Câmara de Coimbra aprovou, esta segunda-feira, a criação da “Rede do Medicamento”, um projeto destinado a prestar “apoio a indivíduos ou agregados familiares” em “situação de inesperada carência económica”, resultante, em particular, do desemprego.
Segundo a proposta de criação do projeto, apresentada pela vereadora da maioria PSD/CDS/PPM e aprovada, por unanimidade, na sessão quinzenal da autarquia, a “Rede do Medicamento de Coimbra – Farmácias Solidárias” pretende apoiar as pessoas que, no concelho, não conseguem “manter os seus gastos com saúde”.
De acordo com os mentores da inciativa, citados pela Lusa, esta rede vai tentar “mitigar as consequências da grave crise socioeconómica que a sociedade portuguesa atravessa”, resultando da “articulação interinstitucional” entre a autarquia, instituições particulares de solidariedade social (IPSS), juntas de freguesia e farmácias, numa lógica de trabalho em rede e construção de redes de parcerias.
O projeto prevê a “disponibilização, por parte de cada farmácia aderente”, de um “valor monetário anual”, competindo às farmácias envolvidas na rede “entregar gratuitamente os medicamentos aos beneficiários sinalizados e encaminhados” pelas IPSS, “responsáveis por essa tarefa, até ao valor disponibilizado”.
A “Rede do Medicamento” conta com a cooperação de 14 farmácias, de uma unidade da indústria farmacêutica e de seis “entidades sinalizadoras e gestoras” (IPSS) que, assegurando a cobertura das 31 freguesias do município, atuarão em conjunto com as juntas e comissões sociais de freguesia.
No processo vão participar também “outros parceiros da Rede Social de Coimbra e do Conselho Local de Ação Social, para melhor prossecução dos objetivos do projeto”.
[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]