Os cofres do antigo BNU - Banco Nacional Ultramarino, atual sede do MUDE, em Lisboa, guardaram durante mais de 50 anos dinheiro e várias riquezas mas acolhem agora um bem vivo de toda a Humanidade, um valor capital do qual depende a nossa sobrevivênc
Os cofres do antigo BNU – Banco Nacional Ultramarino, atual sede do MUDE, em Lisboa, guardaram durante mais de 50 anos dinheiro e várias riquezas mas acolhem agora um bem vivo de toda a Humanidade, um valor capital do qual depende a nossa sobrevivência: as sementes.São 500 as variedades de sementes agrícolas plantadas em Portugal que estão patentes na exposição intitulada “Sementes: Valor Capital” até 20 de março do próximo ano.
“Produzida em colaboração com o Instituto Superior de Agronomia, o Banco Germoplasma Vegetal e a Associação Colher para Semear que constituíram a sua comissão cientifica, esta exposição espera contribuir para a sensibilização e consciencialização do público em relação a temática da biodiversidade”, pode ler-se no texto de apresentação.
“A ideia da abertura destes cofres ser feita através de uma instalação de sementes surgiu porque estamos a terminar o Ano da Biodiversidade e porque se fala cada vez mais de bancos de sementes”, referiu Bárbara Coutinho, sublinhando que é a primeira vez que os cofres são abertos ao público.
De acordo com a directora Bárbara Coutinho, este é um espaço único, não só na cidade, mas também na Europa. “São cofres, como em qualquer banco, que guardam riquezas várias e dinheiro. É um espaço que vai surpreender todos pela sua qualidade e também pela inovação ou pelo arrojo de apresentarmos com as sementes”, disse.