O projeto assinado na passada semana entre as duas entidades pretende não só dar visibilidade aos artistas de rua mas também “sensibilizar para a importância de preservar os espaços públicos da cidade”.
Pretende-se desta forma combater os grafittis e os tags (assinaturas) que são feitos de forma desordenada, substituindo-os pela arte mural (na qual os graffitis se incluem), feita em locais predefinidos.
“Nós queremos espaços para pintar e eles (Câmara e Junta de Freguesia) querem Quarteira limpa. Vamos tentar chegar a um acordo e cumprir a nossa parte. Ao fim de um ano, se uma das partes falhar volta tudo à estaca zero e nós perdemos estes espaços!”, explicou ao jornal Barlavento Online o elemento do grupo quarteirense Nuno Viegas, na cerimónia de assinatura do protocolo.
“Todos os objetivos desta parceria vão ao encontro dos princípios do próprio grupo, que passam por promover os graffiti como forma de arte expressiva e alertar que existem espaços inutilizados que, através do graffiti, podem dar cor à cidade, sem contribuir para a degradação do património público e privado”, garantiu a Câmara de Loulé.