Na passada terça feira, um grupo de colonos judeus entregou vários exemplares do Alcorão aos habitantes palestinianos de Beit Fajjar, na Cisjordânia, cuja mesquita havia sido incendiada no dia anterior por sete indivíduos armados, alegadamente perten
Na passada terça feira, um grupo de colonos judeus entregou vários exemplares do Alcorão aos habitantes palestinianos de Beit Fajjar, na Cisjordânia, cuja mesquita havia sido incendiada no dia anterior por sete indivíduos armados, alegadamente pertencentes a uma fação judaísta extremista.Segundo os relatos das testemunhas, o incêndio terá queimado 15 exemplares do livro sagrado do Islamismo. As suspeitas recaíram, por isso, sobre militantes ligados aos colonos judeus, que se opõem ao processo de paz entre Israel e a Palestina.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, veio condenar publicamente o ataque e apelou às autoridades o máximo de celeridade na identificação dos perpetradores.
Contudo, na visita feita pelos colonos à aldeia de Beit Fajjar, para a reposição dos alcorões danificados pelo fogo, o rabino Menachen Froman, conhecido pacifista, afirmou que “embora haja pessoas contrárias à paz, quem se opõe à paz, opõe-se a Deus”, cita a Reuters.
Froman juntou-se inclusivamente a outros judeus e palestinianos liberais para uma manifestação a favor da união dos dois povos: “Queremos todos viver em paz”. Ainda assim, poucos foram os que aderiram à iniciativa; menos de 20 pessoas estavam presentes.