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Depois de ter reduzido a oferta para três sessões de cinema por dia, devido a constrangimentos orçamentais, a Cinemateca Portuguesa vai regressar às cinco sessões diárias já em setembro. No entanto, a diretora da instituição, Maria João Seixas, disse à Lusa que isto não significa que “as limitações” tenham desaparecido.
O Museu do Cinema teve de reduzir, em abril, a sua oferta para três sessões diárias devido a normas introduzidas pela Portaria 4-A/2011 que impuseram alterações aos procedimentos para execução de despesas nos organismos públicos.
Agora, garantindo o retorno às cinco sessões diárias, Maria João Seixas explicou: “As limitações mantêm-se, não só as decorrentes da portaria. As cativações de verbas, o congelamento das rubricas continuam, na Cinemateca, como noutros institutos, a condicionar muito aquilo que era estatutariamente, e é, a nossa autonomia administrativa e financeira.”
Setembro, o primeiro mês da nova temporada, arranca com retrospetivas dedicadas a Pedro Hestnes e ao realizador tailandês Apichatpong Weerasethakul, uma homenagem a Gérard Castello Lopes, uma carta branca ao programador francês Jean-Pierre Rehm, actual director do FidMarseille, e o início de uma nova rubrica regular de programação designada Histórias do Cinema com a presença em Lisboa de Bernard Eisenschitz para apresentar um programa Chaplin.
Também a página da Cinemateca na Internet apresentou algumas novidades para os utilizadores “com mais e maiores funcionalidades oferecidas aos visitantes”, tendo sido renovada no final de julho.
Como é habitual, o Museu do Cinema não realiza sessões durante o mês de agosto. No entanto, a atividade regular é retomada logo no primeiro dia de setembro.
No dia 04 do próximo mês regressa ainda, ao Palácio da Foz, a Cinemateca Júnior: um serviço da Cinemateca Portuguesa direcionado para os espetadores infantis e juvenis com o objetivo de lhes transmitir o gosto pela arte cinematográfica.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]
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