“Queremos que o público se reveja no seu cinema e que os profissionais sejam reconhecidos”, referiu Paulo Trancoso, justificando assim a concretização do projeto do qual é promotor.
Portugal avança, assim, para a constituição de uma organização que já existe em países como os EUA, Reino Unido, França e Espanha, onde se atribuem prémios como os Óscares, BAFTA, Césares e Goyas, respetivamente.
Até ao momento, registam-se cerca de 150 inscrições para futuros membros. É o caso de Manoel de Oliveira, Maria de Medeiros e Joaquim de Almeida, assim como agentes de todas as áreas do setor – do guarda-roupa ao técnico de som. Espera-se atingir os 200 para avançar com uma assembleia constituinte e aprovar os estatutos.
A Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas será uma associação cultural sem fins lucrativos para promover o cinema português dentro e fora de portas. A sua formalização deve acontecer entre o final de abril e o início de maio.
[Notícia sugerida pelos utilizadores Milton Lima e Rita Santos]