Segundo o comunicado do instituto alemão, os investigadores alcançaram este recorde através de uma técnica chamada “transformação rápida de Fourier”, em que um único feixe de luz é dividido em 325 cores diferentes, cada uma com a sua própria sequência de informações.
De acordo com um dos autores do estudo, Wolfgang Freude (na foto), citado pela BBC, a equipa fabricou também dois processadores óticos capazes de lerem as informações codificadas dos lasers.
O recorde anterior pertencia à mesma equipa que, no ano passado, conseguiu atingir a marca de 10 terabits nos seus laboratórios.
“Vinte e seis terabits por segundo são capazes de transmitir simultaneamente até 400 milhões de ligações ou todo conteúdo da biblioteca do congresso norte-americano em 10 segundos”, completa o pesquisador.
“Neste momento, o único limitador nas velocidades de transferência por fibra ótica são a quantidade de lasers disponíveis”, completa Freude, sublinhando que “redes de 100 terabits já foram demonstradas por outros laboratórios”.
“Mas a diferença é que nós contávamos com apenas um único laser, enquanto as outras experiências tinham 370, o que é incrivelmente caro e dispendioso”, explica.
Wolfgang Freude considera que a criação de sua equipa é um importante passo em direção a “uma nova geração de internet de alta velocidade para o futuro” e defende que o produto está pronto para comercializar.
Aceda AQUI ao comunicado oficial.