A utilização de materiais simples, como é o caso dos polímeros, revela grande sucesso na impulsão do crescimento ósseo. O gel desenvolvido pela equipa de Molly Stevens é injetado na camada de células estaminais que cobre os ossos e estimula a sua produção e multiplicação. Desta forma, foram já criadas enormes quantidades de ossos, apesar de, até agora, as experiências terem sido aplicadas apenas em animais.
Os cientistas da RepRegen querem também contribuir para a resolução de problemas cardíacos: “Prevemos fazer gel que será injetado no miocárdio danificado, após um ataque cardíaco, por exemplo”, explicou Molly Stevens, citada pelo portal Ciência Hoje.
Assim, a população idosa é a que mais poderá beneficiar destes avanços científicos. “São os indivíduos mais propensos a beneficiar que vão combatendo doenças como cancro e problemas cardíacos. A falha de órgãos será um problema cada vez maior entre essas pessoas e as novas técnicas podem ajudá-los a regenerar o tecido perdido e a resolver problemas como a osteoporose”, alertou a cientista.
Além disso, também as crianças podem ver a sua qualidade de vida aumentada com as novas técnicas: “Uma criança com um problema de válvula do coração vai enfrentar várias intervenções cirúrgicas ao longo da sua vida e a medicina regenerativa pode fazer uma enorme diferença”, concluiu Molly Stevens.