O desenvolvimento de esperma artificial está em curso desde o ano passado e apresenta-se como uma nova esperança para os muitos homens inférteis que, para conseguirem ter filhos, poderão deixar de recorrer a um doador anónimo.
O mecanismo de produção de espermatozoides a partir de células reprodutivas é um dos processos mais complexos do organismo humano e pode demorar um mês, no interior dos testículos do homem.
Segundo o estudo, o cultivo de células germinativas dá origem a espermatozoides masculinos e óvulos femininos. Na experiência em questão, as células recolhidas foram colocadas numa substância gelatinosa, denominada Soft Agar Culture System, semelhante à encontrada nos testículos, recriando, assim, um ambiente semelhante ao das glândulas reprodutoras masculinas.
“Depois do sucesso desta experiência, é apenas uma questão de tempo até conseguirem fazer crescer esperma masculino humano em laboratório”, afirma afirma Mahmoud Huleihel, professor da Universidade Ben-Gurion, da cidade de Negev, Israel. «O estudo deve abrir novas estratégias terapêuticas para homens inférteis que não conseguem produzir esperma ou pré-adolescentes com cancro, que correm o risco de ficar inférteis devido aos tratamentos agressivos com quimio e radioterapia», acrescenta.
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[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes e Raquel Baêta]