A infertilidade idiopática (e impossível de explicar) afeta mais de um terço dos casais que não conseguem ter filhos e é especialmente difícil de combater uma vez que, pelo menos até esta investigação estar concluída, os médicos não sabiam qual seria a sua causa: tudo estaria aparentemente bem tanto com o homem como com a mulher do casal ao nível do esperma, do útero e das trompas de falópio.
De acordo com a investigação, liderada pela investigadora Sheena Lewis, cerca de 80% dos homens dos casais diagnosticados com esta infertilidade sofrem de uma alta deficiência ao nível do ADN dos espermatozóides.
O estudo permitiu também perceber que a probabilidade destes casais conseguirem uma gravidez de sucesso após uma fertilização 'in vitro' está diretamente relacionada com a percentagem de esperma com ADN danificado: se os danos rondarem os 15% há alta probabilidade de gravidez, se forem acima dos 25% essa probabilidade baixa drasticamente, mesmo que o casal esteja a fazer tratamentos de fertilidade.
Novo teste de infertilidade
Esta investigação permitiu ainda criar um novo teste de fertilidade, o SpermComet, que deteta com mais precisão as probabilidades de gravidez dos casais conseguindo também determinar com mais sucesso o tratamento indicado para cada caso.
No mundo inteiro, mais de um milhão de casais procuram, todos os anos, tratamentos de fertilidade, num processo que implica drásticas perdas de tempo e de dinheiro com tratamento ineficientes. Estudos recentes indicam que o número de casais com problemas de fertilidade aumenta cerca de 5 por cento de ano para ano.
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