Em cerca de 10 anos, o Homem descobriu 176.311 novas espécies de seres vivos. E só em 2009 foram registadas mais de 19 mil espécies. Os resultados foram avançados esta semana nos últimos relatórios do International Institute for Species Exploration, dos Estados Unidos.
Segundos os dados divulgados nos relatórios intitulados State Of Observed Species (SOS), os insetos lideram a lista de espécies descobertas pela ciência entre 2000 e 2009, tendo sido descritos 88.598 novos exemplares. Seguem-se as plantas (23.604 espécies) e os aracnídeos (12.751 espécies).
Já em relação ao ano de 2009, descobriram-se mais de 19 mil espécies das quais 120 são répteis, 41 mamíferos e sete aves. No que diz respeito às plantas, categorizaram-se 2184 novas espécies.
Os seres vivos invertebrados contabilizaram 72% das novas descobertas em 2009, ao passo que os vertebrados constituíram apenas 3,3%, com 314 novas espécies de peixes e 148 novas espécies de anfíbios.
Hoje em dia, a taxonomia – ciência que classifica os organismos vivos – documenta quase duas vezes mais espécies por ano do que na época de Carlos Lineu (século XVIII), pai da taxonomia usada na biologia.
Até hoje, o Homem já conseguiu classificar cerca de 1,9 milhões de espécies de seres vivos, numa média de 17 mil espécies por ano. Contudo, segundo o relatório do SOS, estima-se que permaneçam ainda cerca de dez mil espécies por descobrir a nível global.
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[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]