Yet Erez Lieberman Aiden e Jean-Baptiste Michel, da Universidade de Harvard, são os autores do estudo publicado na revista Science, que originou a criação de uma base de dados com palavras e expressões utilizadas em obras de língua inglesa, espanhola, francesa, alemã, chinesa, russa e hebraica.
Desta forma, sempre que o utilizador pesquisa um vocábulo, a ferramenta produz automaticamente um gráfico que ilustra o uso dessa palavra ao longo dos tempos, baseando-se na regularidade com que aparece nos livros digitalizados.
Um dos exemplos mencionados pelos investigadores é o uso de formas verbais irregulares, que é uma amostra da forma como as várias línguas evoluíram ao longo dos séculos.
Caroline Winterer, da Universidade de Stanford, crê que esta nova ferramenta – disponível em – dota os historiadores de informação mais completa acerca das palavras que os povos utilizavam no passado para descrever o seu quotidiano.
“Outrora seria necessário ler obras inteiras para encontrar dois ou três exemplos que depois não podiam ser comprovados. Para melhor ou pior, [esta ferramenta] oferece uma ideia mais precisa de certos aspetos da humanidade”, declarou à rádio norte-americana NPR.