Saúde

Cientistas criam probiótico que trava tuberculose

Cientistas espanhóis concluíram, no passado sábado, com êxito, um ensaio clínico de um probiótico que consegue travar o desenvolvimento da tuberculose no corpo humano.
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Cientistas espanhóis concluíram, no passado sábado, com êxito, um ensaio clínico de um probiótico que consegue travar o desenvolvimento da tuberculose no corpo humano.
 
O estudo desenvolvido pelo Hospital Germans Trias i Pujol de Badalona (HGTPB), Espanha, que contou com a participação de 50 voluntários, resultou no desenvolvimento de um probiótico, o Nyaditum Resae, que para já será distribuído na Índia.
 
O probiótico funciona como um suplemento alimentar que tem a função de moderar a resposta imunitária do corpo, quando infetado pela bactéria. A ideia é tornar o organismo mais resistente, através deste suplemento, mesmo que não haja um diagnóstico. 

A ideia de criar esta solução surgiu depois do investigador Pere-Joan Cardona (que estuda a doença desde 1997) ter verificado que as pessoas infetadas só ficam realmente doentes com turberculose quando têm uma reação exagerada ao bacilo, causando uma resposta inflamatória.

 
O propósito principal do efeito do probiótico passa por tolerar as bactérias em vez de as erradicar, o que tem um efeito menos agressivo depois de uma reação do corpo.
 
No estudo foi possível perceber que a administração do suplemento em comprimido ou em pó, durante duas semanas, é suficiente para fazer com que o corpo aprenda a tolerar a bactéria da tuberculose.
 
“Ao tomar-se um probiótico oral, de forma repetida, o sistema imunitário acaba por considerá-lo um alimento, como se estivesse habituado. É como se gerássemos a tolerância do corpo face a este tipo de microbactéria, evitando uma reação demasiado intensa contra esta”, explicou Pere-Joan Cardona, líder da investigação em comunicado do HGTPB.
 
O custo deste fármaco rondará os cinco euros por ano e estima-se que a partir de 2015 este suplemento “possa beneficiar milhares de pessoas, especialmente cidadãos de países em desenvolvimento”. 
 
Os resultados do estudo foram apresentados na Conferência Mundial sobre Saúde Pulmonar que contou com a participação de mais de 3.000 especialistas.

Clique AQUI para aceder ao comunicado completo.

Notícia sugerida por Maria da Luz

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