O “Urban Joy Index” resultou de um estudo, feito pela marca Smart em conjunto com o Instituto Rheingold, no qual foram consultados 3.269 habitantes pertencentes a 31 cidades europeias.
O índice assenta em seis critérios: casa, infraestrutura abrangente, redescoberta constante, diversidade e contrastes, vitalidade e o conjunto do todo enquanto cidade. A pontuação foi atribuída de zero a cem pontos.
No topo do ranking do índice temos o Porto com 86 pontos, logo a seguir Hamburgo com 84. Em terceiro lugar estão as cidades de Colónia, Munique e Bacelona, todas com 80 pontos. A média do “Urban Joy Index” geral europeu é 74.
“Através deste estudo podemos descrever, com base num estudo concreto, pela primeira vez em toda a Europa, o conceito de “alegria de viver na cidade” e o que se esconde por detrás disso para os cidadãos das respetivas cidades”, refere Annette Winkler, responsável pela marca smart, num comunicado de imprensa enviado ao Boas Notícias.
O estudo revela também que, apesar da falta de espaço, do aumento dos preços e da parcial insuficiência de infraestruturas, o fascínio das pessoas pelas grandes cidades permanece inalterado.
Em média, os inquiridos avaliaram a sua cidade de modo muito positivo. 82% acham que é “entusiasmante e empolgante” viver na sua cidade. 76% pretendem continuar a viver na sua cidade nos próximos anos e 65% não se imaginam a viver noutro sítio.
O estudo foi feito em duas fases de levantamento. Na primeira, fez-se uma análise de base qualitativa em cinco metrópoles europeias (Berlim, Paris, Roma, Londres e Madrid) sob a forma de grupos focais, entrevistas aprofundadas e levantamentos etnográficos na cidade. Daí resultaram os seis critérios que prefazem o “Urban Joy Index”
Na segunda fase, com base nesses critérios, fez-se um inquérito quantitativo online em 31 cidades europeias com o mínimo de 100 inquiridos por cidade. Dos resultados deste últim, foi criado o “Urban Joy Index”.