O ChoveChuva, que foi desenhado para ser usado em residências, é uma versão melhorada dos coletores que já existiam nas escolas daquela região, uma vez que a legislação local obrigou a que todas as escolas tivessem um mecanismo de recolha de águas pluviais, explica ao site brasileiro Ciclo Vivo Isabella Cordeiro Cantarelli, engenheira ambiental.
Durante o processo de filtragem, a água passa por quatro fases. A primeira é a separação de possíveis resíduos. Depois a água segue para um compartimento onde existem várias pedras com calcário, responsáveis por regular os níveis de acidez.
Na terceira fase, há uma adição de cloro ao líquido pluvial que elimina os micro-organismos aqui presentes, de acordo com as normas do Ministério da Saúde. Por fim, dá-se a filtragem, onde são retirados os resíduos finais presentes na água.
Poucos custos de manutenção
Isabella garante que esta água é potável, embora não possa ser oficialmente usada para consumo próprio, devido à legislação brasileira. Contudo, a água pode ser usada para outros fins como, por exemplo, o banho, a lavagem das mãos e roupas, entre outros.
O ChoveChuva não precisa de ser ligado a nenhuma fonte de energia, apenas terá que ser ligado à calha da residência, sem que hajam restrições quanto ao tipo de telhado.
Quanto à manuntenção do sistema, a engenheira explicou à mesma fonte que os cuidados são minímos, tal como os custos de manutenção.
O engenho tem componentes que terão que ser frequentemente alterados, como é o caso dos fitros, do compartimento onde são armazenadas as folhas e das pastilhas de cloro. O equipamento encontra-se à venda online, com um custo de 788 reais (cerca de 243 euros).
Veja abaixo o funcionamento deste sistema.