“A seu tempo teremos o apoio da China para que o português seja reconhecido como língua de trabalho do sistema das Nações Unidas”, disse Luís Amado durante uma visita oficial de cinco dias à China.
O apoio foi manifestado durante um encontro do ministro português com o seu homólogo chinês, Yang Jiechi, em Pequim.
“Há uma grande procura pela aprendizagem do português em toda a China, não só em Macau, mas também em Pequim e outras regiões”, disse Luís Amado.
Maior investimento no ensino do português
O ministro português defendeu um “maior investimento do Estado” na promoção do ensino da língua portuguesa e a “abertura de mais espaços geo-políticos à presença e influência de Portugal”.
O ensino do português na China, que há apenas uma década estava confinado a três universidades (em Pequim, Xangai e Cantão), está hoje implantado numa dezena de cidades.
Devido às crescentes relações da China com os países lusófonos, sobretudo Angola e Brasil, só em Pequim há cinco universidades com licenciaturas em português.
Luís Amado terminou em Pequim um périplo de cinco dias pelo nordeste asiático que incluiu também a Coreia do Sul e a Mongólia.
Na capital chinesa, além de Yang Jiechi, Luís Amado encontrou-se com o “número dois” do Governo chinês, Li Keqiang, e o ministro do Comércio, Chen Deming.
A visita ocorre num bom momento das exportações portuguesas para a China, que subiram 20 por cento em 2009, para cerca de 222 milhões de euros.
[Notícia sugerida pelo utilizador Francisco Santos]