Segundo o jornal britânico Daily Mail, Kanzi, o chimpanzé, começa por recolher os galhos, partindo-os em pedaços mais pequenos logo de seguida e amontoando-os no chão. É então que acende um fósforo e ateia fogo à pequena montanha de madeira. Quando as chamas começam a crepitar, Kanzi coloca uma grelha por cima, sobe a qual dispõe os alimentos que pretende grelhar.
Para a investigadora, o fascínio de Kanzi pelo fogo é sinal de uma grande inteligência. “Ele faz fogo só porque quer. Já viu o filme ‘Quest for Fire’, que conta a forma como o Homem começou a tentar controlar o fogo, centenas e centenas de vezes, e adora-o. Fica completamente encantado!”, conta Sue, também responsável pelo Great Ape Trust, em Des Moines, Iowa.
Para além da televisão, Kanzi (que significa ‘Tesouro’ em swahili) fica deslumbrado com as fogueiras montadas no campo pelos seus tratadores, para cozinharem. Com apenas cinco anos, foi encorajado a fazer os seus pequenos montes de galhos secos, aprendendo logo de seguida a acender um fósforo.
“Fazer fogo é um dos mais importantes momentos da evolução da nossa espécie”, lembra Sue Savage-Rumbaugh. “Quando o Homem aprendeu a controlar o fogo e a domesticar os cães começou a sentir uma outra segurança que o libertou e o permitiu tornar-se ainda mais criativo”.
Embora Kanzi não fique muito próximo da fogueira para ver se esta continua a arder, vai-lhe colocando mais madeira sempre que a vê enfraquecer.
Adora cozinhar marshmallows (goluseima norte-americana), espetando-os na ponta de um galho para que assem devagar, sem se queimarem. Além disso, sabe como colocar uma frigideira sob a chama e fritar hambúrgueres. No fim de tudo cozinhado, Kanzi segue as instruções dadas por Sue e apaga o fogo com a ajuda de água.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta e Vítor Fernandes]