O balanço do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral foi considerado como positivo mas permite perceber que uma parte substancial do orçamento previsto acabou por não ser utilizada, por falta de adesão dos potenciais beneficiários.
O Programa de Saúde Oral teve maior expressão na população escolar, a seguir nas grávidas acompanhadas no Serviço Nacional de Saúde e nos idosos abrangidos pelo complemento solidário.
“Com a criação deste programa aumentámos a rede prestadora de cuidados de saúde. Neste momento estão a trabalhar neste programa cerca 3700 médicos dentistas e estomatologistas em cerca de 6000 locais diferentes”, sublinhou a ministra.
Mais recentemente foram também abrangidas pessoas portadoras do VIH, mas a ministra avisa que não está previsto o alargamento do programa para outros grupos.
Ana Jorge considerou, citada pelo Correio da Manhã, que não houve qualquer falhanço do programa uma vez que, “pela primeira vez, o serviço público está a oferecer gratuitamente” a possibilidade de as pessoas terem acesso a tratamentos dentários, além daquilo que “era a prevenção da cárie dentária e da saúde oral”.