A descoberta deste espumante bicentenário, que ainda tem efervescência no interior da garrafa e “um sabor fabuloso”, segundo uma enóloga que o provou, ocorreu a 55 metros de profundidade na costa das ilhas Aaland, um arquipélago situado no meio do caminho entre a costa sueca e finlandesa.
“Estamos em contato com (o fabricante deste champanhe) Moët & Chandon e é 98% certo de que se trata de um Veuve Clicquot”, declarou à AFP Christian Ekström, chefe da equipa de mergulhadores que fez a descoberta e que também provou o champanhe.
“Foi fantástico (.) tinha um sabor muito doce, sabia a carvalho e tinha um odor forte a tabaco. E tinha imensas borbulhas muito pequenas”, contou Ekström à Reuters.
Se a data e a origem forem confirmadas, será o champanhe mais antigo do mundo, um recorde que atualmente é da garrafa Perrier-Jouët de 1825, degustada no ano passado por alguns enólogos.
A especialista avaliou o preço mínimo de cada garrafa em 68 mil dólares. “Mas se for efetivamente o vinho de Luis XVI, poderão valer milhões”, adiantou a enóloga.