Sete cientistas estrangeiros venceram ontem o Prémio António Champalimaud de Visão 2014 pelo desenvolvimento de uma terapia para o tratamento de doenças da retina, através do controlo do crescimento desmesurado de casos sanguíneos no olho, responsáve
Sete cientistas estrangeiros receberam, esta quara-feira, o Prémio António Champalimaud de Visão 2014 pelo desenvolvimento de uma terapia para doenças da retina através do controlo do crescimento desmesurado de vasos sanguíneos no olho, responsáveis por certos tipos de cegueira.
O Prémio Champalimaud foi atribuído aos cientistas Napoleone Ferrara, Joan W. Miller, Evangelos S. Gragoudas, Patricia A. D’Amore, Anthony P. Adamis, George L. King e Lloyd Paul Aiello, cujo trabalho desenvolvido resultou na descoberta de uma terapia anti-angiogénica eficaz no tratamento de duas das principais causas de perda de visão e cegueira no mundo – a degenerescência macular relacionada com a idade e a retinopatia diabética.
A investigação teve início com a identificação da molécula no âmbito de um estudo sobre o cancro e passou para a área da oftalmologia pelo papel da molécula na doença retinal-vascular. Foram testados inibidores que resultaram numa terapêutica para os doentes afetados.
Esta terapia controla a angiogénese da retina, ou seja, o crescimento de novos vasos sanguíneos a partir dos já existentes que pode ficar descontrolado na fase adulta.
O prémio, no valor de um milhão de euros, já atribuiu oito milhões de euros desde 2006, altura em que foi lançado. A cerimónia, que contou com a presença diversas personalidades de diversas áreas, foi presidida pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
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