De acordo com a equipa de investigadores, o chá verde “diminui o tecido adiposo visceral” (gordura que se concentra na barriga) “que é mais prejudicial para a saúde do que o tecido adiposo subcutâneo” (gordura que se acumula por baixo da pele, especialmente nas coxas e nádegas).
O trabalho, integrado numa linha de investigação dedicada ao estudo dos efeitos de vários componentes alimentares na gordura corporal, teve como objetivo “esclarecer os mecanismos de ação do chá verde no tecido adiposo”, explica a cientista Rosário Monteiro, do Serviço de Bioquímica da FMUP.
As conclusões ressalvaram que o consumo de chá verde interfere na “organização” da gordura corporal, criando “um padrão celular mais saudável e menos propenso ao desenvolvimento de patologias”, como “hipertensão, dislipidemia, resistência à insulina e intolerância à glicose”.
Recentemente, a FMUP publicou um estudo onde demonstrava que o consumo do chá verde atrasa o processo de envelhecimento cerebral.
Noutro estudo (também deste ano), foi anunciado que o extrato de chá verde apresenta um “efeito inibidor” sobre o crescimento de células do cancro renal.