No decurso da experiência denominada ALPHA, no CERN, foi assim dado mais um passo importante para perceber uma das questões em aberto sobre o universo: há ou não diferença entre matéria e antimatéria.
Ter sido possível produzir e isolar antihidrogénio em ambiente controlado permitirá aos cientistas estudar com detalhe de medidas o antihidrohénio e assim comparar a matéria e antimatéria.
Antimatéria, ou a falta dela, permanece um dos grandes mistérios da ciência. “Por razões que ninguém compreende, a natureza eliminou a antimatéria”, disse Jeffrey Hangst, um dos físicos que participou na experiência.
“Por isso, é emocionante olhar para o Alpha e saber que contém átomos estáveis e neutros de antimatéria”, esclarece o mesmo investigador.
Em 1995, os físicos do CERN conseguiram produzir os primeiros antiátomos de hidrogénio, mas como eles desapareceram no instante seguinte, não foi possível estudar as suas propriedades.