O Centro de Investigação da Fundação Champalimaud é o melhor sítio para trabalhar em ciência fora dos Estados Unidos, segundo um ranking elaborado pela revista norte-americana The Scientist, que anualmente seleciona os melhores centros para desenvolver trabalho científico, dentro e fora dos EUA.
A lista é elaborada pela revista com base num inquérito a jovens investigadores que já fizeram o seu doutoramento e que desenvolvem trabalho de investigação com bolsas de pós-doutoramento (os chamados pós-docs). Este ano foram inquiridos mais de 1500 jovens cientistas.
De acordo com o resultados do inquérito, nos Estados Unidos o melhor centro para fazer investigação é o Whitehead Institute for Biomedical Research, em Cambridge.
Já fora dos Estados Unidos, o primeiro lugar da lista é ocupado pelo Centro de investigação da Fundação Champalimaud, em Lisboa. Em segundo lugar está o Institute of molecular Biotechnology, em Viena, Áustria, e o Center foir Molecular Medicine, também em Viena.
Sobre a Fundação Champalimaud a revista The Scientist sublinha, no comunicado do ranking, que o Centro de Investigação para o Desconhecido “está no topo da lista das melhores instituições internacionais para os pós-doc, apesar de ter menos de dois anos”.
No mesmo comunicado, a revista cita o jovem Ricardo Gonçalves que, no Centro Champalimaud, estuda o metabolismo e o comportamento da mosca Drosophila. “Há qualquer coisa de muito bom a começar aqui”, diz o investigador português, citado pela The Scientist.
Já a jovem norte-americana Cindy Poo, que faz pós-doc na mesma instituição, sublinha “a cultura de liberdade” que ali se vive. “Nunca trabalhei num sítio tão democrático”, garante.
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[Notícia sugerida por Piscote Serafim e Vítor Fernandes]