A unidade, apelidada de “Archimedes”, é constituída por cerca de 30 mil metros quadrados de espelhos parabólicos, aptos a concentrar a luz do Sol em 5400 metros de tubos, dentro dos quais circula um fluído transmissor de calor. Este permite atingir temperaturas mais elevadas e armazenar o calor por mais tempo, graças à ação dos sais fundidos – uma mistura de notrato de sódio e de potássio.
Em comunicado, o grupo italiano Enel explica que esses sais permitem utilizar a energia térmica do Sol “para gerar eletricidade mesmo de noite ou com o céu encoberto”. “O limite clássico desta fonte de energia renovável é, assim, ultrapassado”.
A central solar, instalada em Priolo Gargallo, tem uma potência de 5 megawatts e vai permitir à Enel evitar a emissão de 3250 toneladas de dióxido de carbono (CO2) anualmente, reduzindo, ao mesmo tempo, o consumo de gás necessário para alimentar as turbinas da central de ciclo combinado, cuja potência é de 752 megawatts.
A Enel, o terceiro maior grupo energético da Itália, garante que a central solar representará poupanças anuais de 2100 toneladas de petróleo equivalente.
[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta]