Há 100 anos, a ativista Clara Zetkin propunha a criação do Dia Internacional da Mulher, na II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhaga. A data só foi reconhecida pelas Nações Unidas em 1975, mas hoje são inúmeras as iniciativas
Há 100 anos, a ativista Clara Zetkin propunha a criação do Dia Internacional da Mulher, na II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhaga. A data só foi reconhecida pelas Nações Unidas (ONU) em 1975, mas hoje são inúmeras as iniciativas que comemoram o acontecimento.Este ano, sob o tema “Iguais direitos, iguais oportunidades: progresso para todos”, as Nações Unidas comemoram o 15º aniversário da adoção da Declaração de Pequim que, segundo a ONU, é a maior plataforma mundial de ação para a igualdade entre géneros e para a reivindicação dos direitos da mulher.
Desenvolvendo ações contra a pobreza, conflitos armados e a violência contra as mulheres, Declaração de Pequim envolve ainda a implementação de políticas várias nas áreas da educação, saúde, economia, média e ambiente que fortalecem o papel da mulher na sociedade.
Em Portugal, a data é assinalada com o contributo de instituições públicas e privadas. Em Lisboa, é lançado o livro As Mulheres Normais Têm Qualquer Coisa de Excepcional, da autoria de Isabel Canha, no Teatro Nacional D. Maria II. A partir das 21h30, no Casino Estoril, tem lugar a 10ª edição do Prémio Mulher Activa, com transmissão em direto na SIC Mulher. A primeira-dama Maria Cavaco Silva marca presença em ambos os eventos.
Ainda na capital, a Portugal Telecom (PT) oferece hoje uma flor a colaboradoras e clientes na sede da empresa.