O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, decidiu investitr 45.000 euros do Prémio Europeu Carlos V, entregue esta quinta-feira, em Espanha, no conhecido Liceu Camões e ainda na Associação CAIS, em Lisboa. O mesmo visa distinguir o papel dese
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, decidiu investitr 45.000 euros do Prémio Europeu Carlos V, entregue esta quinta-feira, em Espanha, no conhecido Liceu Camões e ainda na Associação CAIS, em Lisboa. O mesmo visa distinguir o papel desempenhado pelo português durante a crise financeira europeia, nomeadamente a constante aposta na UE “para enfrentar os desafios da atualidade”.
No total, o montante do prémio ascende aos 90.000 euros, mas, metade é destinada pelos galardoados a bolsas de estudo promovidas pela Academia Europeia de Yuste. No caso de Durão Barroso, este decidiu contemplar aqueles trabalhos que integrassem o domínio das relações entre a Europa, a América do Norte e a América Latina.
Por outro lado, os restantes 45.000 euros foram escolhidos pelo presidente para apoiar causas na área da edução e do apoio social como as obras de requalificação do Liceu Camões, em Lisboa, e o trabalho da Associação CAIS junto dos sem-abrigo.
Fundado em 1092, o Liceu Camões é uma das mais prestigiadas escolas secundárias de Lisboa e do país, estando, inclusive, classificado como monumento de interesse público desde 2012. Ainda assim, o edifício onde Durão Barroso estudou e fez o ensino secundário encontra-se, hoje, num avançado de degradação e a precisar de financiamento para urgentes obras de restauro.
Já a Associação CAIS, criada em 1994, consiste numa associação de solidariedade social sem fins lucrativos cuja missão é contribuir para uma melhoria global das condições de vida dos sem-abrigo, pessoas social e economicamente vulneráveis, em situação de privação, exclusão e risco.
O Prémio Carlos V foi entregue esta quinta-feira numa cerimónia em Cuacos de Yuste, Espanha, que contou com a participação do príncipe das Austúrias, tendo já contemplado individualidades como Mikhail Gorbachov, Jacques Delors, Felipe González e Javier Solana.
No caso do atual presidente da Comissão Europeia, o júri sublinha o papel de Durão Barroso durante a crise financeira europeia, por este “apostar sempre na UE para enfrentar os desafios” da actualidade.