Foram assim ultrapassadas as divergências que impediam o acordo entre os dois países e estão agora criadas as condições para ser dado “um salto qualitativo na divulgação do cavalo lusitano no mundo”, conforme realçou à Lusa o ministro português António Serrano presente na assinatura do protocolo.
Segundo disse Manuel Campilho, presidente da Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (APSL), fica agora claro que “só é cavalo lusitano o que estiver inscrito no livro genealógico português”.
Já era assim, só que não era cumprido”, afirmou, congratulando-se pelo alcance de um acordo que vem salvaguardar um “produto de excelência que precisa de ser levado pelo Mundo”.
Declarando que o Brasil está também interessado em defender a raça e a imagem do cavalo lusitano no Mundo, o presidente da Associação Brasileira de Criadores do Puro Sangue Lusitano, Geraldo Le Foss congratulou-se com a “harmonia” alcançada.
O protocolo, par além de assegurar a preservação da raça, irá permitir prosseguir o trabalho já iniciado ao nível dos bancos de preservação genética.
A seguir a Portugal, o Brasil é o segundo maior criador da raça lusitana, seguido pelo México, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Itália, Canadá e Estados Unidos da América.