Quando o crime ocorreu, em 1986, a polícia forense ainda não dispunha das análises ao ADN. Contudo, foi a persistência do então detetive Tom Goodwin que fez com que as beatas encontradas na carrinha dos assassinos fossem armazenadas pela polícia, mesmo depois de o caso ter sido encerrado.
Em 2007, a pedido da viúva e de um dos três filhos de Samuel Quentzel, a investigação foi retomada e o crime foi finalmente desvendado graças à ampliação do banco de dados de ADN norte-americano, que passou a incluir amostras de todos os condenados por crimes a partir de 2006.
A partir das análises às beatas e de escutas telefónicas legais, o Departamento de Justiça Criminal de Nova Iorque conseguiu, enfim, identificar três suspeitos: Lewis Slaughter, e os alegados cúmplices Roger Williams e Clifton Waters, já falecido.
Samuel Quentzel foi assassinado à queima-roupa, perto de casa. A mulher, dentro da residência, ouviu um barulho no exterior e espreitou pela janela. Ainda viu o atirador a fechar a porta do carro do seu marido – que morreu meia hora depois de ser baleado – e correr em direção a uma carrinha.
O veículo foi posteriormente encontrado queimado menos de meia hora depois. Além das beatas, a polícia encontrou uma bala e cheques de Samuel Quentzel.