O Fluviário de Mora, no distrito de Évora, conta com dois novos habitantes desde a semana passada: um casal de lontras-europeias, nascidas em cativeiro e prestes a completar um ano de vida.
O Fluviário de Mora, no distrito de Évora, conta com dois novos habitantes desde a semana passada: um casal de lontras-europeias, nascidas em cativeiro e prestes a completar um ano de vida.
Os dois animais vêm completar o recém-inaugurado lontrário, o mais recente espaço daquele fluviário, com mais de 110 metros quadrados de área terrestre e 90 mil litros de água. Num investimento de 600 mil euros, o lontrário será alimentado por uma árvore fotovoltaiva cujo disco com 18 metros de diâmetro, garante sombra durante todo o dia.
A lontra-europeia é a espécie com a distribuição mais ampla a nível mundial, estando presente em praticamente toda a Eurásia, desde Portugal ao Japão, e desde a Finlândia até ao Norte de África e Indonésia. Trata-se de uma espécie muito versátil, que ocupa todo o tipo de ambientes aquáticos e do litoral Atlântico.
Tímida e de hábitos tendencialmente noturnos, as lontras-europeias preferem locais onde o refúgio seja abundante e dificilmente se deixam surpreender, razão pela qual raramente se deixa ver no seu habitat natural. São animais de porte médio, que podem atingir um metro de comprimento e pesar cerca de 8 kg, sendo o macho tipicamente maior que a fêmea. São extremamente rápidas e ágeis podendo saltar até aos 2 metros de altura.
Alimenta-se essencialmente de peixes, embora se possa alimentar de anfíbios e invertebrados e, menos frequentemente, de pequenos mamíferos, aves aquáticas e répteis, variando em função dos locais e das épocas do ano. Atualmente, a espécie enfrenta várias ameaças, como exemplo, a destruição de habitat, poluição, atropelamento, caça e afogamento em redes de pesca.
Notícia sugerida por Ana Teixeira